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Os padrões como o ANSI/TIA/EIA-568 estabelecem diretrizes para projetos de cabeamento  estruturado, é eles que definem tudo, como os tipos de cabos que serão utilizados, as dimensões das salas de telecomunicações, por exemplo. Veja algumas das normas relevantes para os projetos de cabeamento estruturado:

• ANSI/TIA/EIA-568: está relacionado com a padronização do cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais.

• ANSI/TIA/EIA-568-A-1: Especifica o atraso de propagação para cabos de quatro pares, 100 ohms.

• ANSI/TIA/EIA-568-A-4: Requisitos e métodos de teste de perda de Paradiafonia.

• ANSI/TIA/EIA-568-A-5: Orientação de desempenho para cabos Cat5e de quatro pares, 100 ohms.

• ANSI/TIA/EIA 569B: Define a área ocupada pelos elementos do cabeamento estruturado e dimensões dos encaminhamentos.

• TIA – 942: Define infraestrutura, topologia e elementos para projetos de data centers.

• NBR 14565: Norma brasileira da ABNT baseada na norma americana TIA/EIA 568B.

Nem todos os cabos utilizados são iguais, pois dependem da demanda de velocidade e da capacidade. Essas categorias de cabos, determinam a largura de banda e a capacidade de transmissão de cada cabo:

Essas categorias foram fundamentais no início da telecomunicação, muito utilizadas em instalações telefônicas em redes como a Arcnet de 2.5 megabits quando as velocidades e as demandas de dados nas redes de comunicação ainda eram mais modestas. 

Essa categoria de cabo foi um dos primeiros padrões de cabos de par trançado, principalmente para uso em redes. Certificado para sinalização de até 15 MHz, a partir disso foi criado o padrão 10BASE-T, no então não foi muito utilizado devido a limitações técnicas e de compatibilidade.

Com  a evolução das redes, a categoria 4 dos cabos foi utilizada com a capacidade de sinalização de até 20 MHz, em redes Token Ring de 16 megabits.

No entanto, assim como nas categorias 1 e 2, a categoria 4 também perdeu o seu reconhecimento e não é mais fabricada devido às exigências de cabos de maior desempenho.

Com o aumento na troca de dados, os cabos de categoria 5 foram um marco  e se tornaram requisitos mínimos para redes 100BASF-TX e 1000BASF-T, que são padrões que suportam taxas de transmissão de 100 a 1000 megabits, respectivamente. 

Além disso, os cabos de categoria 5 suportam frequências de até 100MHz. No entanto, a busca por melhores desempenhos não pararam por aí.

Os cabos de categoria 6 suportam uma frequência de até 250 MHz e estão substituindo os cabos de categoria 5. Eles possuem capacidade de atender demandas de redes de 10G, no entanto, possuem um alcance menor.

Então para suprir essa necessidade foi implementado a categoria 6a ou “augmented” (ampliado) que possui cabos de até 100 metros em redes 10G e suportam frequências de até 500 MHz para redes de alta velocidade.

Há outras categorias de cabo que estão em desenvolvimento, mas não estão plenamente em uso.

Para atender a demanda do dia a dia, as redes precisam ser flexíveis para lidar com  a variedade de aplicações. A sistematização permite que a infraestrutura suporte o envio de dados, voz, imagens e entre outros dados.

O padrão TIA/EIA 568 B.1 orienta todo esse processo, definindo um sistema de cabeamento, onde é possível encontrar os elementos:

• Work Area: é onde os dispositivos finais se conectam. É a interface entre os usuários e a infraestrutura de cabeamento.

• Horizontal Cabling (Cabeamento horizontal): é a ligação entre a área de trabalho e o armário de telecomunicações, garantindo uma transmissão mais confiável e suportando a conectividade de dispositivos individuais.

• Backbone Cabling: esse cabeamento é responsável por conectar os diferentes armários de telecomunicações, e outras partes da rede, é ele que cria uma rede centralizada e mantém a comunicação fluida. 

• Telecommunications Rooms (TR): são os pontos intermediários que ligam o “horizontal” cabling e o “backbone cabling”, direcionando os fluxos de dados.

• Equipment Rooms (ER): essas salas abrigam os equipamentos de maior porte como os servidores que são responsáveis por sustentar o funcionamento global da rede. Essa sala é fundamental para manter o funcionamento otimizado.

• Entrance Facilities (EF): são pontos de entrada da infraestrutura de cabeamento, eles lidam com a conexão entre as redes externas e internas, possibilitando a comunicação. 

Enfim, a sistematização é responsável por transformar todo o emaranhado de cabos em um sistema de comunicação eficiente, e assim permitir a conectividade fluida, sem obstáculos, garantindo que as redes permaneçam confiáveis e em constante evolução.

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